Victor Almeida comenta Alerta vermelho
apresentação
“Como uma impiedosa máquina de matar, eu era um fracasso completo.”

Um grupo de pesquisadores humanos de diferentes especialidades esquadrinha a superfície de um planeta remoto quando é atacado de repente por uma esquisita criatura local. Entra em ação o robô-assassino, uma Unidade de Segurança responsável por acautelar e proteger a equipe. No entanto, tudo o que ele mais deseja não é mantê-la a salvo, mas que a missão acabe de uma vez para que possa voltar para casa e acessar ao feed de entretenimento. Após burlar o módulo de controle de seu SysCentral, ele já soma mais de 35 mil horas vendo filmes, lendo livros, ouvindo música e assistindo a séries — uma em especial: Ascensão e queda do Santuário Lunar.

Este enfadado e misantropo robô-assassino é o narrador-protagonista de Alerta vermelho, da norte-americana Martha Wells. Ao lado dos cientistas dr. Volescu, dra. Bharadwaj e dra. Mensah, entre outros, aos poucos se afeiçoa pelos colegas, ainda que ele não o admita por completo, e vê-se imerso em uma conspiração corporativa que envolve artefatos alienígenas e põe em risco máquinas, ciborgues e humanos. De grande sucesso, este é o livro de a abertura para a série Diários de um Robô-assassino, que receberá uma adaptação pelo streaming Apple TV+.

Depois de conceber mundo...

Ler texto completo
MENSAGEM DE MARTHA WELLS
SOBRE MARTHA WELLS
Martha Wells

Nasceu, cresceu e vive até hoje no Texas. Antropóloga de formação, publica ficção especulativa desde 1993, ano de lançamento de seu primeiro romance. Escreveu Witch King e a série de fantasia Books of the Raksura — mas são seus livros de ficção científica da série Diários de um Robô-assassino que alcançaram maior sucesso: entraram para a lista de mais vendidos do New York Times, venceram os prêmios Hugo, Nebula e Locus, entre outros, e mais de uma vez foram indicados ao Goodreads Choice Award. A autora foi traduzida para 25 idiomas e já contribuiu com histórias para as franquias Star Wars e Stargate Atlantis, e para o universo expandido do jogo de cartas Magic: the Gathering.

Site

Blog

Instagram

IMPRESSÕES DO LIVRO

Foi incrível trabalhar na história desse querido ansioso que só queria ver sua seriezinha em paz, lutando contra o mais humano dos sentimentos: a preguiça de trabalhar. Amei revisar esse livro que é divertido, leve e ao mesmo tempo fala da descoberta de si e da própria liberdade.

LENDO JUNTO – GUIA PARA CLUBES DE LEITURA
"Eu não sei o que quero. Eu disse isso em certa altura, eu acho. Só que não é só isso: na verdade não quero que ninguém me diga o que eu quero, ou que tome decisões por mim."

Alerta vermelho, de Martha Wells, inaugura a aclamada série Diários de um Robô-assassino, na qual as fronteiras entre humanidade e máquina estão cada vez mais sutis. Sob a perspectiva de Robô-assassino, testemunhamos uma realidade em que inteligências artificiais desafiam não apenas a própria programação, mas também as normas sociais e éticas que regem a (nossa) sociedade.

Logo na primeira página, somos cativados pelo perspicaz Robô-assassino, que luta para encontrar seu lugar em um mundo que muitas vezes o vê apenas como uma ferramenta útil, mas descartável. É um personagem de humor afiado, que prefere passar o tempo consumindo séries e filmes a interagir com humanos. Apesar da fachada de indiferença, revela-se um ser complexo, com camadas de emoções e dilemas existenciais que o levam a questionar sua identidade e seu propósito. À medida que avança na missão de exploração planetária com um grupo de pesquisadores humanos, o narrador se vê diante de desafios que vão além de sua programação inicial, que o obrigam a confrontar limitações e a explorar os recantos mais sombrios de sua consciência hackeada.

Martha Wel...

Ler texto completo
"Martha Wells é meu case de sucesso favorito na ficção científica/fantasia. Diários de um Robô-assassino não é apenas uma série admirada, é amada.
John Scalzi, autor da trilogia Guerra do Velho
COMPRE O LIVRO
Já garantiu o seu exemplar?
Alerta Vermelho, de Martha Wells, já está disponível! Comprar o livro
INSPIRAÇÃO
06
ROBÔS DA CULTURA POP QUE FORAM LONGE DEMAIS
01 – Robôs Universais de Rossum, de RUR
Feitos de matéria-prima orgânica, estas invenções representavam o que havia de mais moderno para compor a força de trabalho mundial até se rebelarem contra seus criadores humanos que brincaram de Deus. Dão o título à peça que inventou a palavra “robô”, do tcheco Karel Čapek.
02 – HAL 9000, de 2001: uma odisseia no espaço
É o cérebro e o sistema nervoso da Discovery, cujos astronautas mata para encobrir defeitos em seu funcionamento. O personagem de Arthur C. Clarke e Stanley Kubrick tem referências em Doctor Who, Phineas e Ferb, Os Simpsons, WALL-E, no videogame Portal e até em músicas de Jennifer Lopez e Roger Waters.
03 – Marvin, o Androide Paranoide, de O guia dos mochileiros da galáxia
A artista norte-americana desafia estereótipos e explora a herança afro-americana em suas colagens e instalações, oferecendo uma perspectiva única sobre identidade e memória. Sua arte é um testemunho eloquente da resiliência da comunidade negra nos EUA.
04 – XBOT 4000, 11-45-G e K-VRC, de Love, Death & Robots
Muito tempo após o fim da vida humana, o trio passeia por uma cidade pós-apocalíptica. O bem-humorado episódio foi baseado em um conto de John Scalzi, autor de Guerra do velho, e seu sucesso foi tão grande que o grupo retornou na terceira temporada para a única sequência até o momento desta série antológica.
05 – WALL-E e EVA, de WALL-E
Assim como o Robô-assassino, WALL-E gosta de filmes e música, mas se diferencia do personagem de Martha Wells por sua inocência, sua curiosidade e sua paixão pelo que restou de vida numa Terra solitária, devastada pela poluição. Junto à letal e charmosa EVA, é a salvação dos últimos humanos que agora habitam o espaço.
06 – Andrew Martin, de O homem bicentenário
Andrew foi fabricado para realizar tarefas domésticas. Um dia, contudo, sozinho e inconformado, ele decide abandonar seu propósito robótico inicial e buscar o que enxerga dentro de si: a liberdade de um ser humano. Baseado num conto de Isaac Asimov, o pai dos robôs, foi interpretado nas telonas por Robert Williams.
VOCÊ TAMBÉM VAI GOSTAR
OUTROS TÍTULOS RELACIONADOS
Justiça ancilar
ANN LECKIE
Conhecer o livro
2001: uma odisseia no espaço
ARTHUR C. CLARKE
Conhecer o livro
Blade Runner
PHILIP K. DICK
Conhecer o livro
Metrópolis
THEA VON HARBOU
Conhecer o livro
Paywall
Continue lendo esse conteúdo.
Fale um pouco sobre você para que a gente possa enviar novidades sobre nossos livros.
Entrar
PAYWALL