ALEPH
PENSANDO NOVOS FUTUROS
2023
“No planeta Soror, a realidade parecia completamente ao avesso: estávamos às voltas com habitantes semelhantes a nós do ponto de vista físico, mas que pareciam completamente destituídos de razão. Era de fato esta a significação do olhar que me perturbara em Nova e que encontrei em todos os outros: a falta de reflexão consciente, a ausência de alma.”
APRESENTAÇÃO
Pierre Boulle e a história que é um ícone da cultura pop

 O francês Pierre Boulle foi um escritor e roteirista prolífico, mas nenhuma de suas obras teve um impacto tão duradouro quanto O planeta dos macacos, publicado originalmente em 1963. Um romance que desafiou convenções – e as expectativas do público – com seu comentário social perspicaz sobre a natureza humana.

Boulle se inspirou no mundo real para criar um planeta fictício em que os macacos são a espécie dominante enquanto os humanos são tratados como animais irracionais. O romance explora a condição humana e as noções de civilização, inteligência e moralidade. A história também aborda questões sociais e políticas, incluindo a segregação racial, o racismo, e a natureza efêmera da civilização.

Um sucesso imediato desde sua publicação, o livro inspirou uma série de adaptações cinematográficas, incluindo o icônico filme de 1968 estrelado por Charlton Heston. Além dos filmes (já são nove!), o livro também deu origem a séries de televisão, histórias em quadrinhos e até radionovelas. A metáfora criada por Boulle segue sendo explorada e adaptada em diferentes contextos, transcendendo gerações e fronteiras culturais...

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O PLANETA DOS MACACOS PELO MUNDO
França (primeira edição)
1963

Inglaterra
1966

Estados Unidos
2001
Austrália
2011
Alemanha
2014
SOBRE O AUTOR
Pierre Boulle

Pierre Boulle nasceu em 1912, na França. Em 1941, com a ocupação do país, entrou para o exército da França Livre, servindo como agente secreto. Ajudou o movimento de resistência na China, na Birmânia (hoje Myanmar) e na Indochina. Foi preso em 1943 pelo governo de Vichy, aliado da Alemanha nazista. Fugiu em 1944 e voltou para a França, sendo consagrado como chevalier da Légion d’Honneur e condecorado com a Croix de Guerre e a Médaille de la Résistance. Boulle tornou-se um escritor de sucesso e sua experiência militar acabou sendo a fonte de inspiração para A ponte do rio Kwai, obra publicada em 1951, cuja adaptação para o cinema em 1957, foi um sucesso mundial. Com um legado que reflete sua vida movimentada, escreveu mais de vinte títulos, entre eles vários roteiros de filmes, incluindo as duas continuações de O planeta dos macacos, lançadas em 1970 e 1971.

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O planeta dos macacos, de Pierre Boulle já está disponível Comprar o livro
LENDO JUNTO
Em seu lançamento, O planeta dos macacos foi considerado um clássico instantâneo da ficção científica.

De acordo com uma crítica do The Guardian, era uma narrativa “cheia de suspense e inteligência satírica”. Contudo, o próprio autor discordava da classificação: preferia dizer que o romance era construído sempre a partir da “lógica do absurdo”, de uma ideia abstrata. Ao mesmo tempo, suas histórias fantásticas costumavam ter inúmeros vínculos com questões do mundo contemporâneo. Por vezes didático, Boulle se propôs a fazer uma investigação sobre a essência humana em O planeta dos macacos. Sua narrativa originou não apenas inúmeros filmes e adaptações, como um debate persistente sobre os limites da ciência, a humanidade como exploradora e as consequências dos avanços tecnológicos em uma perturbadora inversão de papéis que se tornou um clássico da literatura imaginativa.

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